O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, a Associação Médica de Minas Gerais e o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais lançam, juntos, a campanha “Valorize o trabalho médico, exija boas condições de trabalho”
O objetivo é alertar e conscientizar os profissionais médicos sobre a importância de valorizar a medicina, orientando-os sobre ações e propostas de precarização do trabalho médico.
O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, a Associação Médica de Minas Gerais e o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais lançam, juntos, a campanha “Valorize o trabalho médico, exija boas condições de trabalho”
O objetivo é alertar e conscientizar os profissionais médicos sobre a importância de valorizar a medicina, orientando-os sobre ações e propostas de precarização do trabalho médico.
A campanha também mostrará aos gestores e à sociedade as dificuldades que os profissionais enfrentam, o que afeta, diretamente, o médico e por consequência a população por ele assistida. Más condições de assistência e vínculos precários acabam subvertendo responsabilidades fiscais bem como privando o médico de seus direitos; e desrespeitando a liberdade do julgamento clínico e do ato privativo do profissional médico, dentre outras.
As entidades médicas alertam para que sejam cuidadosamente analisadas as “ofertas tentadoras”, que podem esconder grandes riscos para o profissional, já pressionado pela atividade de grande responsabilidade que é cuidar da vida.
Destacamos que a precarização das condições de trabalho gera obstáculos na busca pelas melhores práticas, angústia pelos maus resultados, acúmulo de muitos empregos e prejuízo ao autocuidado, aumentando o estresse já inerente à profissão e que apresentam sérios riscos à saúde. Não à toa, estudos mostram que, entre os médicos, alguns indicadores como expectativa de vida e taxas de suicídio são bastante piores em comparação à média da população.
Essas questões factuais que precarizam as condições para a atuação do profissional médico são acompanhadas pelo cenário de progressivo sucateamento de serviços públicos, inadequada terceirização de gestões, com perda de transparência e controle inadequado, ausência de políticas públicas de interiorização do trabalho em saúde, verticalização exacerbada na saúde suplementar que atinge diretamente a liberdade do julgamento clínico, judicialização indiscriminada nas relações de saúde.
As entidades médicas mineiras se debruçam, cada vez mais, sobre a questão com o objetivo de mobilizar a categoria para elaborar, em conjunto, propostas para o SUS e para a Saúde Suplementar. Esse trabalho é realizado com a atuação junto aos gestores e forças políticas, com o escopo certo de viabilizar possibilidades de melhoria das condições de trabalho e, por consequência, a qualidade da assistência à saúde da população
É direito e dever dos profissionais médicos de buscar, preferencialmente, de maneira célere, a ajuda junto às entidades médicas mineiras, seja para os apoiar em um momento de angústia ou risco ou denunciar más condições técnicas e vínculos precários de trabalho.
Clique aqui e veja o depoimento da presidente do CRM-MG, Cibele Alves de Carvalho.
Clique aqui e veja o depoimento do presidente da AMMG, Fábio Augusto de Castro Guerra.
Canais de apoio ao médico:
– Central de Relacionamento com o Associado da AMMG e Comissão Estadual de Defesa Profissional da AMMG: (31) 3247 1631
– Departamento Jurídico do Sinmed-MG (Defesa Profissional, Direito Trabalhista, Direito Tributário, Direito Previdenciário, Direito de Família ou Consumerista): WhatsApp (31) 99302-0106
– Departamento de Campanhas Sindicais do Sinmed-MG: WhatsApp (31) 98469-7514
– Núcleo de Combate ao Exercício Ilegal da Medicina do Sinmed-MG: (31) 99302-0106
– Denúncias Ético-Profissionais no CRM-MG
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